2017/11/12

A LUZ DE TEU OLHAR


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A LUZ DE TEU OLHAR


A luz de teu olhar, deixa-me perplexa numa mesura infinita, em que me deleito e descanso, num silêncio profundo. À margem das tuas reais pestanas leio a suavidade do dia, e assim surge a emblemática paisagem pela minha alma, repleta de vida.
Vida que espreguiço pelo teu olhar, a madressilva, e levo comigo a melhor das poesias para cantar pelos beirais de outros dias. 

Minha amada, amante, paixão que me seduz e embala pelo solstício de um amor de cor una a todas as eras.

À noite o dia transborda, pela tua quimera, e meu corpo sente a alquimia que abraça o universo e dá espaço para muitos outros versos, onde a humanidade é senhora de coração azul, tal e qual a luz que tu irradias, e a vida é céu aberto, tal as tuas nobres 'meninas'.

Cantarei, cantarei a tua mocidade aos quatro cantos do mundo e jamais me cansarei! 

Se te perder de vista sei que vou conseguir continuar o caminho, pois, é tão intenso o meu desejo que não há nada que o faça desfalecer a não ser certo dia que apossará minhas pestanas! Esse, é parte natural a que pertenço e ninguém, nem mesmo tu me podes livrar. Mas, sei que parto feliz, pois, tive o privilégio de prosear contigo e isso ninguém me poderá tirar e levarei comigo para a vida plena, onde tu serás parte de meu olhar pelo mar sereno, décadas de uma perene paixão.

© Ró Mar

2017/11/06

QUANDO ACORDAVAS EM MIM


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QUANDO ACORDAVAS EM MIM


Ah, queria ter-te aqui bem junto a mim,
Rente ao coração, que é parte de ti!
Sentir aquele abraço, sem mais fim,
Que davas quando eu olhava para ti.

Ah, queria ser o luar em noite de verão,
Beijar o azul do céu e rete-lo em mim!
Sentir aquele aroma de jasmim
Que libertava quando te tocava ao coração.

Ah, queria ser a lua em quarto crescente!
Sentir aquele ondeado de constelações em mim
Que guiava quando vibrava o mais que presente.

Ah, queria ter-te aqui bem junto a mim!
Sentir aquele dia sereno e estuporante
Que pestanejava quando acordavas em mim.

© Ró Mar 

2017/11/03

SERENATA




SERENATA


Vou cantar-te esta noite à luz da lua,
Uma canção que fiz só para nós!
Fala de amor, de quando estamos sós,
E de nós de mãos dadas pela rua…

Nos versos te pintei e te dei voz!
Nos versos te despi e deixei nua!
Numa história de amor, que é minha e tua,
Em ti o meu poema se compôs!

Abre o teu peito amor, vem à janela!
A noite é de luar, serena e bela…
Mostra-me esse sorriso de gaiata!

Escuta ao som de guitarras e de banjos,
Como vindas do céu em vozes de anjos,
Só para ti a minha serenata!...

© J. M. Cabrita Neves

2017/11/02

AI O AMOR, LÁ PELO ALTO CÉU!


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UNO PAPIRO! E O AMOR?
AI O AMOR, LÁ PELO ALTO CÉU!


Oh, 'lua' amiga, leva-me, daqui embora,
Para bem longe, lá pelo alto céu, onde és, 
Luz, estrela de todas as noites, linda senhora!
Quão alvo teu manto, brilha o azul que és!

Quão alvo teu manto, brilha o azul que és
Em meu olhar! E o amor? Ai o amor, lá pelo alto céu,
Onde as estrelas são sorrisos 'crianças' a cintilar!
Quão sereno o universo que assim se faz!

Quão sereno o universo que assim se faz,
Baloiçar pelo tempo e sentir que há paz!
Utopia que desejo rabiscar ao luar do teu olhar,
Uno papiro! E o amor? Ai o amor, lá pelo alto céu!

© Ró Mar