© Ana Carvalhosa
Etiquetas
- ABÍLIO FERRADEIRA DE BRITO
- ALFREDO COSTA PEREIRA
- ANA CARVALHOSA
- ARMINDO LOUREIRO
- AZUL
- CARLOS LOBATO
- EDIR PINA DE BARROS
- FERNANDO PESSOA
- FRASSINO MACHADO
- HELENA M. MARTINS
- IMAGEM
- JOAQUIM JORGE DE OLIVEIRA
- JOSÉ M. CABRITA NEVES
- LÚCIA RIBEIRO
- MARIA GONÇALVES
- MARIA PESSOA (pseudónimo)
- POESIA
- PROSA
- RÓ MAR
- ROSA RALO
- SONETO
- SOPHIA DE MELLO BREYNER
Páginas
2016/06/25
2016/06/22
MEU AMOR, OLHA-ME E VÊ O QUANTO SINTO
Meu amor, olha-me e vê o quanto sinto
Teus olhos azul céu, meu encanto;
Teus cabelos loiros, meu tormento;
Meu coração lacrimado de lamento,
Dos teus graves ais sem fundamento.
Desfilas ligeira pela avenida em agonia,
Um ai Jesus ao breu que me atrofia;
Como posso acariciar tua boca de rafia,
Como te posso amar nas silabas de poesia!?
Só tenho olhos para ti, meu amor,
E tu bem sabes quanta a minha dor,
E teimas em ser uma brava e pálida flor,
Ainda assim és o meu coração em ardor.
Desse teu jeito lívido vejo o sofrimento
Que me consome a alma no momento,
Quero amar-te mais, ao teu contento,
Meu amor, olha-me, vê o quanto sinto.
© RÓ MAR
Subscrever:
Mensagens (Atom)